Candidatura de Ana Dantas é a surpresa das eleições para a Reitoria da UERN


Milhares de professores, estudantes e servidores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) irão às urnas nesta quarta-feira (20) para votarem nos novos gestores da instituição. Entre os três candidatos que disputam o cargo de reitor, a novidade está no nome da professora-doutora Ana Dantas, que dirige atualmente o Campus de Natal. A sua candidata a vice-reitora é a professora-doutora Gláucia Russo, que ingressou na UERN em 1987 como técnica administrativa e desde 1994 passou a integrar o quadro docente da Faculdade de Serviço Social (FASSO). 

A campanha das duas candidatas foi lançada há pouco mais de dois meses, mas já contabiliza grande número de apoiadores em todos os campi e núcleos, o que gerou um acirramento na disputa. “Estamos bem satisfeitos com a grande aceitação do nosso projeto, ao qual chamamos ‘UERN que queremos’, com o propósito claro de unir a universidade, promover uma gestão autônoma, democrática e com base nos princípios éticos que todos nós acreditamos e temos disposição para defendê-los”, afirma Ana Dantas. 


Nos últimos 30 dias, as duas visitaram os 17 municípios onde a UERN está presente e debateram a Carta-Programa que construíram em parceria com a comunidade acadêmica. O projeto contempla propostas como a criação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e implantação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os servidores – técnicos administrativos e professores. Além de estabelecer políticas de fortalecimento de ensino, pesquisa e extensão. 

As eleições serão realizadas no dia 20 de março, em todas as unidades, com voto direto em cédulas de papel. O resultado da apuração será encaminhado à governadora do Estado que nomeará os novos reitores da UERN. 

Quem escolheu a #UERNqueQueremos

Estamos chegando na reta final da campanha. Na próxima quarta-feira, 20, escolheremos um novo rumo para a UERN, com Ana Dantas e Gláucia Russo na Reitoria. Se você ainda não decidiu seu voto, leia esse depoimento enviado por Carlos Júnior, estudante de Comunicação Social no Campus de Mossoró. Ele escolheu a #UERNqueQueremos e nos diz o porquê.


"Porque eu VOTO em ANA DANTAS para a Reitoria da UERN"

Eu voto na Professora Ana Dantas não só porque ela é de oposição. Nunca votei por um único motivo. Além do fato de ela fazer uma oposição coerente, apontando erros, mas também mostrando as soluções é que faz com que minha simpatia por ela só aumente. Em recente viagem a Natal, para uma aula de campo, ela se prontificou em nos arranjar um alojamento. Disse que o Campus de Natal e o Complexo Cultural de Natal estavam de portas abertas para todos os alunos dos campi da UERN. Isso é a postura, de alguém que conhece a situação de muitos dos alunos de nossa Universidade, que advém da escola pública e que não tem condições de se hospedarem, por mais barato que seja em algum momento vai fazer falta.

Outro motivo que me leva a votar na Professora Ana Dantas é que seu nome foi discutido por um grupo de pessoas, das mais diversas opiniões. Um grupo que divergem em muitos pontos, mas que convergem em um que acho de extrema importância, que se fosse diferente, não daria certo. O respeito às ideologias diferentes das deles. Sem isso, não podemos dizer que estamos numa Universidade. As Universidades brasileiras sempre foram o berço das ideias que mudaram esse país. E eu quero e necessito que isso volte mais uma vez. É com um movimento estudantil forte que se diga, é compromisso de Ana Dantas, que uma Universidade vai para frente. 

Outro motivo é que a Professora Ana tem conhecimento sim da nossa Universidade, foi ela quem trouxe 3 milhões de reais para nossa UERN, foi por causa dela, que a UERN conseguiu 40 milhões de reais que vão para outro campus por falta de projetos diga-se. A Professora Ana Dantas tem todo o mérito Acadêmico e político para gerir nossa Universidade. Eu só vejo uma UERN diferente e progressista com ela. Em momento algum, desmerecendo os demais candidatos. É por causa da Professora Ana que a UERN é detentora de um super aparelho social, o Complexo Cultural localizado na Zona Norte da capital do estado. O maior programa de extensão da UERN que atende a mais de 2 mil pessoas. Pessoas essas que estão em situação de risco social e de direitos eminentes. É por iniciativa dela que o campus de Natal vai para a Zona Norte. É por causa dela que a UERN vai ter cursos de Ciência e Tecnologia. O laboratório mais moderno da UERN também tem a ajuda da Professora Ana.

É por essas e outras, que no dia 20 de março eu voto na Professora ANA DANTAS. Venha você também ajudar a construir a UERN que queremos. Porque ela #épossível, sempre foi.

Ana Dantas está pronta para o comando da UERN


Ela inseriu a UERN nas reuniões do Orçamento da União. Dessa fonte há muito anos os reitores da UFERSA, UFRN e IFRN trazem 10, 20 e até 70 milhões para investimento em suas universidades. Ana colocou a UERN nesse circuito em 2009 e agora em 2013 serão investidos aqui 40 milhões dessa fonte. 

Ela tem vasta experiência administrativa dentro da UERN, de chefe de departamento a direção do campus da capital, onde lida diariamente com a administração de pesquisa, ensino, extensão, gestão de pessoal e planejamento orçamentário.

Ana tem essas experiências. E experiência é muito importante, afinal ninguém está apto a pilotar um avião Airbus A380 só porque já pilotou uma motocicleta.

Entrevista de Ana Dantas - Rádio Vida

Ouça agora a entrevista que a candidata Ana Dantas concedeu ao programa Rádio Cidadão, da Rádio Vida de Martins/RN.





Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (16. tira)

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Sobre a organização do debate pelo CEB


Parabéns aos estudantes a frente Conselho de Entidades de Base (CEB) que organizou o debate de ontem (11/03) entre os reitorávei da UERN. Essa foi a primeira vez (até onde sei) que os discentes organizaram um debate entre candidatos à reitoria numa Universidade onde entidades representativa se eximem e sequer se dão ao respeito de explicar o porquê. 

Os discentes da comissão organizadora do debate fizeram isso sem praticamente estrutura nenhuma, nem mesmo a do DCE. Trabalharam com o que tinha e de forma dedicada, criando espaços de decisão coletiva, discussões e planejamento. 

Como fiquei sabendo depois, na organização foram mobilizados estudantes não só de Mossoró, mas também dos outros campi, tudo dentro do tempo que tinham e conciliando com suas atividades acadêmicas. Fizeram um bom trabalho. Eles perturbaram um sistema que insiste em nos fazer acredita que tudo está definido e que não a nada a fazer para mudá-lo. 

Com isso a Universidade ganhou, abriram-se nossos olhos para o fato de os estudantes organizados podem fazer diferente. O futuro vai mostrar isso de forma mais clara. Perdeu quem não foi ao debate, perdeu não apenas a oportunidade de ver pela primeira vez a democracia sendo exercida livremente por iniciativa dos estudantes, como também deixou de fazer parte dessa bonita história. 

Esse movimento longe de ser feito por "um punhado de bagunceiros" foi na verdade feito por estudantes responsáveis, que deixaram a posição cômodo de elogiar ou criticar sem refletir e foram para a ação construtiva, e assim deve ser. É assim que se faz movimento estudantil, algo para mais além do que organizar feijoadas. Oxalá esse seja o prenúncio do renascimento do movimento estudantil de verdade na UERN.

Por José Ronaldo (professor do Departamento de Física/FANAT)

No Dia da Mulher, professora destaca candidatura de duas mulheres à reitoria da UERN


Hoje é o Dia Internacional da Mulher e a data leva a reflexões sobre as conquistas femininas nos últimos anos, tanto na defesa dos seus direitos, no combate à violência doméstica e sexual, avanços no campo profissional. A professora da Ufersa, Marcela Amaral, provoca uma reflexão sobre a atuação das mulheres nas universidades brasileiras e questiona: “por que ainda somos tão poucas nos cargos diretivos?”

Ex-professora da UERN, Marcela Amaral analisa que se as mulheres ainda são cerceadas em alguns campos e no acesso a cargos diretivos nas Universidades, é porque, historicamente, só puderam ingressar no meio acadêmico a partir de muita luta. Ela lembra que a pretensão de Ana Dantas, candidata a reitora, e Gláucia Russo, vice, demonstra muita coragem.

“Por serem mulheres, professoras, pesquisadoras, extensionistas e comprometidas com a educação é que juntas representam a inovação que esta Universidade tanto precisa para de fato se consolidar como referência”, completa.


Por que votar em duas mulheres para a Reitoria da UERN?


No dia 08 de março são muitas as reflexões que nós mulheres, que já somos grande parte das Universidades brasileiras, fazemos. A data, em especial, só reforça o que habita o nosso cotidiano acadêmico ao longo de todos os dias do ano, porque na verdade ser mulher, professora e pesquisadora na Universidade é sempre alvo de infinitas questões.

Nos perguntamos, por exemplo, por que ainda temos tão poucas mulheres nos cargos diretivos das Universidades ou nas estatísticas de bolsas de produtividade? Ou ainda, por que determinadas áreas científicas são, equivocadamente, atribuídas às mulheres, como se não pudéssemos fazer ciência em qualquer campo? É a história que pode nos dar algumas respostas.

Se as mulheres ainda são cerceadas em alguns campos e no acesso a cargos diretivos nas Universidades, é porque, historicamente, as mulheres só puderam ingressar no meio acadêmico a partir de muita luta, do reconhecimento do trabalho e das conquistas alcançadas coletiva e individualmente.

Neste dia 08 de março de 2013, penso na UERN e nas professoras Ana Dantas e Gláucia Russo que, corajosamente, se lançaram como candidatas à Reitoria. Não se trata apenas de coragem, ambas são professoras/pesquisadoras com atuação de destaque na Universidade, mas também, nacionalmente, em suas respectivas áreas: física e serviço social. Por acreditarem em uma UERN democrática, autônoma e comprometida, uniram-se em nome de um projeto de gestão e não apenas por serem mulheres. Mas por serem mulheres, professoras, pesquisadoras, extensionistas e comprometidas com a educação é que juntas representam a inovação que esta Universidade tanto precisa para de fato se consolidar como referência.

Votar em Ana Dantas e Gláucia Russo para a Reitoria da UERN é abraçar o novo que possibilita o diálogo entre as diferentes áreas, que rompe com as estruturas de poder há tempos consolidada na Universidade e virá a construir um espaço acadêmico verdadeiramente comprometido com uma educação de qualidade.

Hoje cumprimento todas professoras, técnicas e alunas da UERN que aguardam o dia 20 de março para fazer dele o Dia das Mulheres nas urnas. Cumprimento também os professores, técnicos e alunos que, assim como eu, acreditam em uma UERN diferente e, por isso, estarão conosco na construção de uma nova Universidade.

* Texto de Marcela Amaral, Professora Adjunta da UFERSA e ex-professora da UERN.

Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (15. tira)

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Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (14a. tira)

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Candidatas defendem implantação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis



Em uma gestão verdadeiramente democrática, todos os segmentos da Universidade precisam ser ouvidos. Por isso, as professoras Ana Dantas e Gláucia Russo, candidatas à Reitoria da UERN, propõem a implantação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e da Ouvidoria Universitária. “Nós queremos abrir um canal de diálogo com nossos estudantes, facilitando a resolução dos problemas que atingem este segmento. E vamos implantar a Pró-Reitoria de forma democrática e participativa, para que nossos alunos possam ter voz dentro da universidade”, defende Gláucia.

Um dos problemas que os estudantes da UERN enfrentam cotidianamente, e que influi diretamente no aprendizado, é a indisponibilidade de obras nas bibliotecas. A proposta das candidatas é diversificar e modernizar o acervo em todas as unidades. E com a expensão da rede wi-fi, oferecendo conexão de qualidade, os estudantes também terão acesso a bibliotecas virtuais gratuitas. A professora Ana defende esse e outros avanços: "Precisamos utilizar as novas tecnologias a nosso favor. Hoje nós conseguimos realizar muita coisa pela força de vontade de nossos alunos, professores e funcionários. Se tivermos consciência desse poder, vamos conseguir mudar os rumos dessa universidade, tornando esse projeto vencedor", afirma.

Igor Ramon, estudante do curso de Direito em Mossoró, convoca seus colegas para o pleito: "Como estudantes, nós temos que deixar nossa marca nesse momento político da universidade. Precisamos ouvir o que os candidatos tem a nos dizer, para escolher o melhor para a Universidade. E Ana e Gláucia, além de apresentarem um projeto viável, têm perfil acadêmico, credibilidade e experiência em gestão", destaca o discente.

Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (13a. tira)

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Quem acredita na #UERNqueQueremos

"Diz-me com quem anda e eu te direis quem és". Pensando nessa citação de Johann Goethe, nos sentimos muito orgulho de ter ao nossa lado estudantes como Bárbara Medeiros. Ela é técnica administrativa, aluna do curso de Direito e figura ativa na militância estudantil. Ela é mais uma pessoa que acredita na #UERNqueQueremos. Quer saber porque? Ela mesmo conta.


Acredito na “UERN que queremos”. Por quê?

Meu nome é Bárbara Medeiros, sou aluna e técnica administrativa da UERN desde 2010. Diversas vezes, fui questionada sobre o que estava ganhando por fazer campanha para as professoras Ana Dantas e Gláucia Russo. Alguns em tom de brincadeira, outros convictos: “Só por ela ser diretora de Natal? Quanto você vai receber? O que te prometeram?” Questionamentos bem egoístas. Pois bem, esse texto é para reforçar os motivos pelos quais acredito no projeto da “UERN que queremos”.

Queridos, diferente do que possa estar ocorrendo pelos outros campi, não somos forçados a fazer campanha aqui no Campus de Natal. Somos livres de pressão de qualquer natureza. E não, não me foi prometido nada. Estou nessa luta por acreditar em uma universidade mais democrática, autônoma e com compromisso social.

Sou militante estudantil do EDUERN, coordenadora de formação política e assuntos estudantis do Centro Acadêmico de Direito da UERN Natal e estou compondo chapa de oposição para as eleições do DCE. Às vezes brinco dizendo que sou mais “dedicação exclusiva” do que muitos professores por aí. Acompanho a nossa universidade e nossas lutas. Em Natal, acompanho a luta de Profª Ana por melhorias. Ela foi a primeira a buscar emendas federais pra universidade. Enquanto estavam presentes reitores da UFRN, IFRN e UFERSA, da UERN, apenas ela estava lá, enquanto diretora. Aninha não cansa de lutar pela UERN, enquanto muitos estão de braços cruzados. Busca incessantemente a retomada das obras do nosso campus em Natal, foi à Secretaria de Educação para se informar acerca do Sigaa para UERN, dentre tantas outras bandeiras nossas. E o melhor, ela deixa o movimento estudantil participar! Ao lado do professor Pires na direção do CaN, nos leva para as reuniões, nos ouve, procura nos atender! 'A UERN que queremos' não é um projeto egoísta, pois sabe da importância dos professores, técnicos e estudantes na construção de uma universidade de qualidade. 

Conheci a professora Gláucia recentemente e já a admiro. Ela também entrou na universidade como técnica e estudante. Tenho plena certeza que será uma vice-reitora ativa e que poderá ajudar, ainda mais, ao lado de Aninha na reitoria, a fortalecer a UERN. Não é fácil o momento que a UERN enfrenta. Lembro que quando passei no vestibular, já pensava em continuar estudando pra UFRN. A sociedade ainda não reconhece o valor da UERN e isso se reflete nos pré-vestibulandos, que a enxergam como segunda opção. Minha visão mudou, tenho orgulho de estudar e trabalhar na UERN e pretendo um dia ser professora desta universidade. No entanto, muitos são os inegáveis problemas que a comunidade uerniana enfrenta. 

Por isso, nessa trajetória, quero vê-la crescendo, destacando-se cada vez mais e quero poder contribuir. Para tanto, acredito na carta-programa de Ana e Gláucia, bem como na capacidade delas de concretizá-la, com nosso apoio. Afinal, a carta-programa foi construída com a participação de diversos uernianos, de todo o estado. Peço que votem nelas, mas não simplesmente por eu votar. Não sejam 'Maria-vai-com-as-outras', honrem o espaço da universidade e pensem por si mesmos! Analisem as propostas, as histórias. 
A carta-programa da “UERN que queremos” está disponível no site da campanha. Leiam, acreditem nesse projeto e vamos à luta, multiplicando os votos. É possível!"

Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (11a.. tira)

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ENTREVISTA AO BLOG "COLUNA DO HERZOG": Democracia plena e autonomia como princípios de gestão

Ana Dantas, candidata a reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), é nossa entrevistada de hoje, na série “Conversando com…” Ela é bacharela, mestra e doutora em Física pela UFRN, e pós-doutora pela Universidade do Colorado (EUA).


Ingressou na Uern em 1998 como professora do Departamento de Física (FANAT). Sua experiência de gestão inclui a chefia do Departamento de Física, direção do Departamento de Pesquisa da PROPEG, coordenação do Curso de Ciência da Computação do Campus de Natal, equipe que criou o Mestrado em Física e a direção do Campus de Natal, cargo que ocupa desde 2008 e para o qual foi reeleita em 2012 com 99,7% dos votos.
Como professora leciona na graduação e pós-graduação, e como extensionista ministrou diversos cursos e minicursos para professores da educação básica na área de Física. Seu currículo conta com vasta produção intelectual com inserção no Brasil e no exterior, orientações e co-orientações acadêmicas em nível de graduação, mestrado e doutorado, além de patente de invenção registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
É pesquisadora do CNPq desde 2006, tendo sido pioneira na obtenção desse status na UERN. Há 3 anos é membro do Conselho Técnico da FAPERN e em 2011 foi pesquisadora visitante do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Atualmente coordena projetos científicos vinculados ao Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD/CAPES) e ao Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (PRONEM/FAPERN).
Blog Carlos Santos – O que torna sua postulação (e da vice Gláucia Russo) diferenciada e melhor do que as concorrentes, formalizadas para escolha do sucessor do reitor Milton Marques e vice Aécio Cândido?
Ana Dantas – No debate entre os reitoráveis promovido pela Aduern no último dia 28, nosso diferencial ficou evidente quando nos apresentamos como as representantes daquelas pessoas que querem um novo padrão de gestão para a nossa universidade. Eu e a professora Gláucia Russo defendemos a proposta de uma gestão com iniciativa de articulação política, com capacidade de liderança para conduzir a unidade institucional em torno de um projeto de democracia plena, de compromisso social com o RN e de autonomia universitária em todas as suas dimensões. Defendemos ainda, uma gestão baseada nos princípios da ética, da pluralidade de ideias e da flexibilidade administrativa.
BCS – Sua candidatura surge num momento em que é extremamente delicada a relação dos segmentos universitários com o Governo do Estado. Mais do que nunca, parece que a convivência exige a simbiose de diplomacia e força. Como superar esse fosso?
AD – É verdade, a simbiose de diplomacia e força é necessária. Na nossa convivência com o Governo do Estado procuraremos contemplar ao mesmo tempo o devido respeito ao Governo e a firmeza em defesa da Uern. A Universidade tem um papel fundamental no desenvolvimento do Estado do RN. É uma Instituição formadora de opinião. Além disso, possui uma comunidade em torno de 15 mil pessoas, podendo chegar 45 mil pessoas, se considerarmos seus familiares. Sendo desse tamanho, tem uma relevância política que não pode ser ignorada. Como resultado de nossa última greve, já existem acordos feitos com o Governo do Estado, em particular uma promessa formal de implantar a autonomia universitária. Como representante dessa comunidade seremos incisivos na luta para que esses acordos sejam cumpridos.
BCS – A Uern tem pelo menos três grandes obras paralisadas há anos, nos campus de Natal, Central e Caicó. Falta capacidade política para resolver esse impasse que causa enormes prejuízos à instituição?
AD – Infelizmente, os governantes brasileiros ainda veem educação como despesa e não como investimento com retorno garantido. No nosso Estado não tem sido diferente. Além da falta de reconhecimento político do potencial da Uern no processo de desenvolvimento do RN. Historicamente a Uern tem sido alvo da política de contingenciamento em nível de governo do Estado, fato que tem contribuído para aprofundar as inúmeras dificuldades que enfrentamos para garantir o nível da qualidade do ensino, pesquisa e extensão em nossa universidade. Todavia, reafirmamos o nosso compromisso com a luta pela autonomia da gestão financeira. Não mediremos esforços institucionais e de articulação política junto à comunidade universitária, ao legislativo estadual e a população do RN para a conquista de nossa autonomia. Bem como, seremos incansáveis, eu e a professora Gláucia, nos esforços para garantir a participação da Uern nos recursos do orçamento da União, não apenas para finalizarmos as obras paralisadas, mas, também para aumentarmos nossa capacidade de investimento em infraestrutura.
BCS – Um técnico administrativo pode passar longos anos na Uern, sem maiores expectativas de crescimento profissional e avanço em sua qualificação. O Blog tem captado essa queixa. Existiria um desestímulo ao próprio exercício de seu trabalho. O que fazer para mudar esse quadro?
AD – É fato que nossa Universidade tem perdido excelentes profissionais de seus quadros de técnicos administrativos e professores. Atualmente, existem discussões sobre novos planos de cargos, carreiras e salários no Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern – Sintauern, bem como na Associação dos Docentes da UERN – Aduern. Na nossa gestão estaremos prioritariamente comprometidos em promover capacitação de nossos técnicos administrativos e docentes. Além disso, não pouparemos esforços para conseguir junto ao Governo do Estado a implantação dos planos que forem aprovados em assembleias do Sintauern e Aduern.
BCS – Ouvimos muitas críticas ao papel da Uern quanto à pesquisa e à extensão. Será que a instituição tem atendido às demandas sociais e incentivado seus pesquisadores?
AD – Os recursos orçamentários da Uern para pesquisa e extensão praticamente inexistem. Todavia temos um excelente quadro de professores/pesquisadores/extensionistas, técnicos administrativos e estudantes que tem captado recursos externos e minimizado o impacto negativo da limitação de recursos orçamentários. Na nossa gestão promoveremos um amplo debate acerca da democratização dos recursos no interior da Uern e com isto garantiremos recursos financeiros para apoio e incentivo a ampliação das atividades de pesquisa e de extensão. Bem como garantiremos as condições necessárias para a participação em eventos e capacitação de docentes e técnicos que são fundamentais para o processo de socialização dos conhecimentos produzidos em nossa universidade.
BCS – A cada campanha para reitor e vice, na Uern, candidatos e outras vozes defendem a isonomia entre os segmentos, para escolha dos seus dirigentes e a plena autonomia financeira da instituição. Esses discursos, pelo visto, não passam de sofismas. Qual sua visão sobre ambos e o que fazer na condição de reitora?
AD – Democracia plena e autonomia são dois dos nossos princípios de gestão. Nossa candidatura está comprometida com a defesa do voto paritário entre os segmentos universitários, e o compromisso ético-político com a defesa da autonomia da Uern em seus aspectos didático-pedagógico, político-administrativo e de gestão financeira, sem perder de vista seu caráter público, gratuito e de qualidade. Inclusive os nossos nomes, meu e da professora Gláucia, surgiram de uma articulação política que se iniciou na defesa das conquistas do processo de estatuinte da Uern, que se deu no período de 2010-2011. Em tal processo a comunidade acadêmica aprovou o voto paritário e as eleições diretas entre outras coisas de extremo valor para a vida universitária.
BCS – A Uern, na gestão Milton Marques, tem a cara de uma universidade mossoroense – meramente paroquial – ou existem avanços em seu trabalho, ao fortalecimento desse patrimônio público?
AD – Ledo engano. Ser mossoroense não é ser paroquial. Mossoró é sinônimo de atos libertários e conquistas fundamentais, especialmente as conquistas da mulher. Tenho orgulho de possuir o título de cidadã mossoroense concedido pela Câmara de Vereadores de Mossoró. A Uern está madura. Como resultado do esforço coletivo dos departamentos e faculdades para a capacitação de recursos humanos nos últimos quinze anos, a Uern dispõe de quadros de excelente qualidade, que têm garantido um avanço continuado das suas atividades acadêmicas, mesmo que muitas vezes não tenhamos contado com o apoio da administração central.
Nossa gestão estará comprometida em apoiar os agentes responsáveis pelo desenvolvimento institucional da Uern, que são seus docentes, técnicos administrativos e estudantes, de modo que possamos concretizar o nosso compromisso ético-político de autonomia, democracia e compromisso social com o RN que nos conduzirá com segurança à Uern que queremos.

Quem está do lado da #UERNqueQueremos

A cada dia a nossa campanha ganha mais e mais apoiadores. São pessoas que acreditam nas propostas que vão construir a #UERNqueQueremos. A Ana Valéria é aluna do Campus de Pau dos Ferros, integrante do movimento estudantil e faz parte do CA de Economia. Ela nos enviou um depoimento que nos encheu de alegria.  


"Sou aluna do Curso de Economia no CAMEAM, em Pau dos Ferros, e decidi apoiar Ana Dantas, após o debate na ADUERN, onde escutei as propostas dos candidatos, bem como os questionamentos feitos um ao outro. Ana Dantas se mostrou em todo tempo passiva nos questionamnetos, insenta de acusações, e tranquila em todos blocos do debate, diferentemente dos outros candidatos. Tudo isso junto com as ótimas referência que obtive dela, me decidi pela UERNQUEQUEREMOS. Vamos lá com Ana Dantas e Gláucia!"

Obrigada pelo apoio, Ana! 

Ana Dantas se compromete Autonomia Financeira e retomada da Estatuinte


O primeiro debate entre os candidatos à Reitoria da UERN foi promovido pela Associação dos Docentes, a ADUERN, nessa quinta-feira (27). Ao lado dos outros dois candidatos, a professora Ana Dantas manteve o seu perfil equilibrado e focado em propostas, mostrando conhecimento a respeito dos problemas da Universidade. 
“Tivemos a grande oportunidade de debater com nossos oponentes e, diante do público, apresentamos várias propostas da nossa Carta-Programa. Dentre elas, a busca pela Autonomia Financeira da UERN, que será uma luta que travaremos ao lado de toda a comunidade acadêmica. E também nos comprometemos com a retomada da Estatuinte”, destaca a candidata. Estatuinte é o processo em que professores, estudantes e servidores técnicos administrativos discutem a mudança no conjunto de leis que regem a Universidade.
O desempenho de Ana Dantas no debate foi decisivo para que alguns eleitores fizessem suas escolhas, como foi o caso de Nei Júnior, aluno de Ciências Econômicas no Campus de Pau dos Ferros: “Enquanto muitos já faziam campanhas, antes mesmo de se oficializar o processo, eu preferi escutar entrevistas, ler as Cartas-Programa, buscar os históricos e questioná-los. No debate da ADUERN, tive o prazer de escutar a todos. De maneira calma e sem agressões, Ana Dantas se mostrou muito superior, a meu ver. Simpática e segura, ela ganhou meu apoio”, declarou o estudante.
Para o professor Neto Vale, do Departamento de Gestão Ambiental, “Ana foi segura na defesa dos princípios e propostas de sua Carta Programa. Citou o nome dos demais candidatos de forma respeitosa. Foi citada pelos demais candidatos em concordância com suas propostas, inclusive em duas situações teve sua fala aplaudida por simpatizantes das demais candidaturas”.


O próximo debate, organizado pelo Movimento Estudantil, acontece no dia 11/03, a partir das 8h30, no auditório da FAFIC. 

Ana Dantas se compromete Autonomia Financeira e retomada da Estatuinte

Coordenação da campanha UERN que Queremos


Ontem, 28, foi realizado o primeiro debate entre os candidatos à Reitoria, promovido pela Associação dos Docentes da UERN (ADUERN). Ao lado dos outros dois reitoráveis, a professora Ana Dantas manteve o seu perfil equilibrado e focado em propostas, mostrando conhecimento a respeito dos problemas da Universidade. “Tivemos a grande oportunidade de debater com nossos oponentes, e diante do público, várias propostas de nossa Carta Programa. Dentre elas, a busca pela Autonomia Financeira da UERN, que será uma luta que travaremos ao lado de toda a comunidade acadêmica. E também nós comprometemos com a retomada da Estatuinte”, destaca a candidata.
O desempenho de Ana Dantas no debate foi decisivo para que alguns eleitores fizessem suas escolhas, como foi o caso de Nei Júnior, aluno de Ciências Econômicas no Campus de Pau dos Ferros: “Enquanto muitos já faziam campanhas, antes mesmo de se oficializar o processo, eu preferi escutar entrevistas, ler as Cartas Programas, buscar os históricos e questioná-los. No debate da ADUERN tive o prazer de escutar a todos. De maneira passiva, calma e sem agressões, Ana Dantas se mostrou muito superior, a meu ver. Simpática e segura, ela ganhou meu apoio”, declarou o estudante.
Para o professor Neto Vale, do Departamento de Gestão Ambiental, o debate foi equilibrado, mas com uma ligeira vantagem para a professora Ana Dantas: “Ela foi segura na defesa dos princípios e propostas de sua Carta Programa. Citou o nome dos demais candidatos de forma respeitosa. Foi citada pelos demais candidatos em concordância com suas propostas, inclusive em duas situações teve sua fala aplaudida por simpatizantes das demais candidaturas. Como desdobramentos de sua boa performance, algumas lideranças estudantis e docentes, que até então não tinha se posicionados, manifestaram apoio ao projeto comandado por ela e a professora Gláucia Russo”, analisou o docente.

O estudante Nei Jr. decidiu seu voto após o debate

O próximo debate, organizado pelo Movimento Estudantil, acontece no dia 11/03, a partir das 8h30, no auditório da FAFIC.

Debates na sucessão da reitoria da UERN



Quero parabenizar a Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) pelo debate de ontem a noite. Diferentemente das outras eleições, pudemos comparar os três candidatos em situações iguais, sem o favorecimentos de estruturas e sem o oba oba dos seus apoiadores.

Uma eleição seja, para que cargo for, não pode prescindir do debate. Sabe-se disso desde a Grécia antiga. E uma universidade que escolhe seu dirigente maior sem promover um debate não pode ser considerada uma instituição séria. Igualmente, uma entidade representativa de segmentos de uma universidade que não promove o debate nessa ocasião também pode, sem dúvidas, ter sua seriedade contestada.

A ADUERN fez o seu papel, parabéns. Agora ficamos na expectativa dos debates promovidos pelo Sindicato dos Técnicos Administrativos da UERN (SINTAUERN) e do Diretório Central dos Estudantes da UERN (DCE).

Mais uma provocação feita, passo a palavra aos citados.

Prof. José Ronaldo (Departamento de Física/FANAT)

Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (10a. tira)

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Série #UERNqueQueremos em quadrinhos (9a. tira)

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Alunos de Pau dos Ferros declaram apoio a Ana Dantas e Gláucia Russo

As candidatas são recepcionadas pelos alunos do curso de Pedagogia do CAMEAM


 
Em campanha para a Reitoria da UERN, as professoras Ana Dantas e Gláucia Russo visitaram o Campus de Pau dos Ferros, onde apresentaram a Carta-Programa da chapa "UERN que queremos" e receberam o apoio de estudantes e professores. 

Atualmente, o CAMEAM recebe alunos de mais de 60 municípios, mas não possui estrutura para acomodá-los. "Entre as nossas propostas voltadas para a Assistência Estudantil, está a construção de restaurantes e residências universitárias. Também vamos implantar a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e criar a Ouvidoria Universitária, de forma que os nossos alunos tenham um canal de comunicação sempre aberto com a instituição", disse Ana Dantas.

A visita das candidatas também repercutiu de forma positiva nas redes sociais. A aluna Emanoele Desidério, do curso de Pedagogia, postou: "Impressionante como as experiências nos proporcionam prazer, principalmente quando percebemos que temos vez e voz enquanto alunos da UERN. Como uma simples candidata à reitora da UERN pode nos causar tanto entusiasmo e amor. Ana Dantas e Gláucia Russo, prazer conhecê-las.", elogiou a estudante.

CEB organiza debate entre candidatos à Reitoria


No próximo dia 11, será realizado um debate entre os candidatos à Reitoria, voltado especialmente para as questões estudantis. Começa às 8h30, no Auditório da FAFIC, no Campus da UERN de Mossoró. O evento é organizado pelo Conselho de Entidades de Base (CEB), que também promoverá a Assembléia Geral dos Estudantes, às 20h. 
Convidamos todos os estudantes a participarem, a fim de conhecer e debater as propostas da nossa Carta Programa, bem como dos demais candidatos.


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Ana Dantas e Gláucia Russo querem ampliar projetos de extensão universitária


Os programas de pesquisa e extensão fazem parte do processo de produção e difusão de conhecimento dentro de uma Universidade. Diante desta perspectiva, as candidatas Ana Dantas e Gláucia Russo apresentam suas propostas para fortalecer as políticas nestas áreas, que hoje são carentes. 


A professora Luciana Mafra, do curso de Pedagogia do Campus de Patu, afirma: "A ausência de pesquisas se deve a ausência de doutores. Há seis professoras em formação doutoral e uma em fase de defesa.  É o único departamento no Campus de Patu com esta configuração e também se deve a isto a diminuição de projetos de extensão e pesquisa para os próximos anos. A maior parte precisa ser liberada para capacitação". 

“Em toda a UERN há uma carência de bolsas para iniciação científica e para projetos de extensão. É preciso que se ampliem os recursos internos para a extensão universitária, e se estimule as parcerias com órgão de apoio às atividades de extensão. Também pretendemos apoiar a participação de alunos, professores e técnicos em eventos nacionais e internacionais, garantindo condições para tal”, defende a professora Ana Dantas, que é pesquisadora do CNPq desde 2006.

Já a professora-doutora Gláucia Russo, que é coordenadora do Núcleo de Estudos e Ações Integradas na Área de Criança e do Adolescente (NECRIA), enxerga além das vantagens acadêmicas. “Tanto a pesquisa quanto a extensão são de extrema importância para formação dos alunos como futuros profissionais e como cidadãos críticos. Além de trazerem incontáveis benefícios para a sociedade. O Complexo Cultural de Natal, por exemplo, é hoje o maior projeto extensão da UERN, atendendo a cerca de duas mil pessoas e contribuindo na qualidade de vida de pessoas daquela região”, completa.


Ana Dantas e Gláucia Russo propõem plano de Cargos para servidores da UERN


O fortalecimento da política de gestão de pessoas é uma das propostas que as candidatas Ana Dantas e Gláucia Russo apresentam para os servidores da UERN. Reconhecendo o valor que técnicos e docentes tem dentro da instituição, as professoras pretendem abrir um canal de comunicação com as entidades representativas da UERN, a fim de implantar um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários que atenda as reais necessidades destes segmentos.

“Dentro da gestão democrática que vamos construir, haverá espaço para que os nossos técnicos administrativos e professores possam discutir a respeito de suas necessidades e anseios. Eles são a engrenagem que fazem a Universidade funcionar, e sem eles nós não poderíamos formar nossos alunos”, defendeu a professora Ana Dantas.

A professora Gláucia Russo, que ingressou na UERN como técnica administrativa e chegou a presidir a associação dos funcionários da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (AFFURN), atual SINTAUERN (1994), sabe a importância de se priorizar as pessoas que fazem a UERN cotidianamente. 

“É inconcebível que um técnico permaneça por décadas dentro da instituição sem a menor expectativa de crescimento. É preciso que estas pessoas se sintam valorizadas, com melhores salários e oportunidade de capacitação. Caso contrário, continuaremos perdendo excelentes profissionais para outros concursos públicos”, explica.

A Carta Programa das candidatas pode ser vista na íntegra no site www.uernquequeremos.com.br.